domingo, 29 de agosto de 2010

Beijos sem tocar os lábios abraços sem sentir o calor do corpo, olhares que nunca se cruzam, desejos constantemente reprimidos, vontades vividas na imaginação, sonhos que se repetem na mente, lágrimas que saem do controle, gritos dando nós na garganta, lutas que esgotam as forças. Não poder te ver dormir, nunca sentir o cheiro do perfume, carência dos carinhos nunca tidos, brincadeiras intimas à distância. A procura de um unico rosto, que não se encontra em lugar algum. Sabe o que é querer alguém que nunca viu? Sabe o que é amar sem ter certeza de nada? Sonhos não alimentam. 6 bilhões de pessoas no mundo, e eu só quero estar perto de uma.






Autor desconhecido

-Débora

sábado, 28 de agosto de 2010

Ele ainda está aqui


Embora você não note, meu coração permanece aqui. Não é difícil de entender que ele esteja trancafiado à sete chaves, afinal, nunca imaginei que um dia teria de escondê-lo de todos. Não que eu tenha escondido, mas, você sabe que para toda ação há uma reação. E a única maneira de não expor meu coração foi prendê-lo. Espero que entenda minha decisão, porque estou pensando antes de agir e, creio que você não o fez antes de me magoar. Você me magoou, restou-me apenas um silêncio infinito, minha lágrima secou e amar-te transformou-se em um mito. Talvez tenha sido este o motivo de ter de voltar para dizer que meu coração ainda bate, ainda o sinto como todos os outros dias, ele não morreu. Eu tinha que lhe comunicar, mesmo que você não faça mais parte dele. Dele não te pertence nem mesmo um nono. Sinto que ao tentar uma “recuperação” eu tenha me poupado de bons momentos com pessoas algumas vezes melhores que você. Talvez não só algumas, mas muitas vezes melhores que você.
Mesmo que pareça idiota, o único que precisa de deculpas aqui é o meu coração. Afinal, quem ficou de castigo um certo tempo fora ele. É tão confuso, essa coisa de borboletas no estômago, chaves dos corações.. E tudo isso se liga ao coração, onde logo após podemos falar do amor. Ah coração! Pobre, maléfico, bendito, bonito.. Senhor confusão sem razão. Não fora preciso um raio-x, um super laser ou qualquer outra coisa para redescobrir meu coração. Você foi melhor do que qualquer outro tipo de exame ou coisa do gênero. O bastante para sentir meu sangue pulsando nas veias novamente, o coração acelerado, a palpitação, as bochechas rosadas e a timidez. Ah.. coração! Não se esconda por muito tempo, é bom usar você de vez em quando!

-tales of a girl who lives
-Débora
Sophie: Charlie,o que está fazendo?


Charlie: Escute-me. Está bem? Com muita atenção. Eu moro em londres,uma linda,vibrante,histórica cidade,onde por acaso, eu amo morar. Você mora em Nova Iorque,que é mais que superestimada.

Sophie: Como é?

Charlie: Caladinha! E já que o Atlântico é largo demais para se atravessar todo dia,nadando de barco ou de avião,sugiro que tiremos na moeda.

Sophie: O que está dizendo?

Charlie: E se estes termos não forem aceitáveis,deixar Londres será um prazer,desde que você esteja me esperando do outro lado.

Sophie: É?

Charlie: Por que a verdade,Sophie,é que estou loucamente,profundamente,verdadeira e intensamente apaixonado por você.

Sophie: Está?

Charlie: Estou.
 
-Débora

domingo, 15 de agosto de 2010

Todo mundo vai embora

Em algum momento, em vários deles ou definitivamente, as pessoas sempre vão embora. Talvez essa seja a pior coisa do mundo. Ele vai embora, sempre, quando eu preciso de quinze minutos de silêncio complementar à minha entrega, odeio o desespero dele por banhos e a sua ansiedade curiosa pelo que vem depois. Que se dane o depois, eu sou agora, ou pelo menos era.
Ele vai embora, sempre, quando o parágrafo passa de três linhas, o pensamento dele ultrapassa meus olhos, o som se perde da minha boca para qualquer outro canto do mundo que não tenha seus ouvidos e ele olha fixamente para qualquer outra coisa que não seja a minha existência. Sempre a mesma cara de tédio e de busca pelo resto que não se repete ou não se prolonga. Ele sempre vai embora quando eu queria que ele se perdesse um pouco, rasgasse a agenda, lançasse o celular no rio, desligasse todos os toques, luzes e sinais de que há todo o resto. Esquecesse do sono, do livro, da planta, das lembranças. Ele sempre vai embora do meu mundo quando eu só queria que ele descansasse um pouco de ser ele o tempo todo, mas ele tem muito medo de não ser ele, talvez porque ele não saiba o que ele é.
Ele sempre vai embora pra descobrir quem ele é, ou para lembrar que ele é o mesmo de sempre que não sabe quem é, ele sempre vai embora antes da gente ser alguma coisa juntos. Vivo com essa sensação de abandono, de falta, de pouco, de metade. Mas nada disso é novidade. Antes dele, teve o outro, o outro que continua indo embora para sempre porque nunca foi embora pra sempre. Eu não sei deixar ninguém partir, eu não sei escolher, excluir, deletar. São as pessoas que resolvem me deixar, melhor assim, adoro não ser responsável por absolutamente nada, odeio o peso que uma despedida eterna causa em mim. Nada é eterno, não quero brincar de Deus.
O outro foi embora a primeira vez porque estava bêbado demais, foi embora a segunda porque ficou tarde, foi embora a terceira porque teve medo de ficar pra sempre, foi embora durante alguns longos anos porque todo o resto do mundo precisava dele e eu era apenas uma das demandas. Ele me chamou de demanda a última vez que foi embora pra sempre, mas pra sempre pode durar duas horas, dois anos ou duas encarnações. A gente sempre se despede lembrando da música do Chico que diz “o amor não tem pressa, ele sabe esperar em silêncio”.
Antes dele teve ainda um outro que sempre ia embora na espera de que existisse algo melhor do que eu, mas não ia definitivamente porque não é todo dia que aparece alguém melhor do que eu. Um dia apareceu, ela até que é bonita e tal, não parece tão confusa e intensa e talvez mediocridade seja tudo de que uma pessoa precise para ser feliz. Mas a última vez que ele foi embora, antes me deu um abraço de quem nunca saiu do mesmo lugar. O abraço e o seu olhar de quem nunca sabe direito porque vai embora ficaram pra sempre comigo.
Hoje meu novo amigo foi embora, não pra sempre, mas um segundo pode ser pra sempre se pensarmos grandiosamente, e ele me dá vontade de pensar grandiosamente. Fazia tempo que alguém não ficava tão calado enquanto eu apenas existo, fazia tempo que alguém não ficava tão perdido só porque me encontrou, fazia tempo que eu não me olhava no espelho e sorria, sabendo que sim, sim, sim, sou bonita ora bolas! Sou interessante! Da onde eu tinha tirado o contrário nos últimos meses?
Todo mundo chega na sua vida. Em algum momento, em vários deles ou definitivamente, as pessoas sempre chegam. Talvez essa seja a melhor coisa do mundo. Como naquele texto que não lembro, daquela pessoa que não lembro, e sobre o qual você me contou de um jeito que eu nunca mais vou esquecer, no final a gente acaba mesmo numa esquina qualquer, lembrando de alguém que um dia chegou e depois foi embora, perplexo.

-Tati Bernardi
-Débora

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

“Eu entro nesse barco, é só me pedir. Nem precisa de jeito certo, só dizer e eu vou. Faz tempo que quero ingressar nessa viagem, mas pra isso preciso saber se você vai também. Porque sozinha, não vou. Não tem como remar sozinha, eu ficaria girando em torno de mim mesma. Mas olha, eu só entro nesse barco se você prometer remar também!


Eu abandono tudo, história, passado, cicatrizes. Mudo o visual, deixo o cabelo crescer, começo a comer direito, vou todo dia pra academia. Mas você tem que prometer que vai remar também, com vontade!

Eu começo a ler sobre política, futebol, ficção científica. Aprendo a pescar, se precisar. Mas você tem que remar também. Eu desisto fácil, você sabe. E talvez essa viagem não dure mais do que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só me pedir. Perco o medo de dirigir só pra atravessar o mundo pra te ver todo dia. Mas você tem que me prometer que vai remar junto comigo.

Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir. Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto. Eu te ensino a nadar, juro! Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças!

Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser a toa, que vale a pena. Que por você vale a pena. Que por nós vale a pena. Remar. Re-amar. Amar.”



(Caio Fernando Abreu)
-Débora
Anoiteceu… hora de dormir. Silêncio… cidade parada… casas fechadas… ruas vazias… mas dentro do meu quarto sua voz ecoa, e a vontade de te ouvir aperta o coração.


Luzes apagadas… te vejo no escuro, e no escuro não há aparência, cor, físico, vejo sua alma… vejo princípios e valores que nem todo olho consegue enxergar… Te ver no escuro é te ver com o coração.

Sinto você bem perto, como se pudesse te tocar… lágrimas nos olhos, saudade de quem nunca vi, vontade de abraçar, desejo de um carinho que nunca senti, necessidade de um beijo que nunca recebi, saudade de mãos que nunca me tocaram.

Loucura? Ilusão? Paixão? Misto de sentimentos que fazem minha noite se alongar.

Dormir é impossível, quero ficar mais tempo com você aqui no pensamento.



#Aline
-Débora

quarta-feira, 11 de agosto de 2010


Com você eu tenho a certeza do amor , quando paramos pra pensar de tudo que já aconteceu nós deparamos há histórias bonitas e bem vividas o que nós resta agora é amar cada vez mais,problemas temos , vontade de lutar para viver o melhor para nós e para todos que iram surgir do nosso amor . Eterno ? ninguém é ! desespeiro ? nem vale a pena , o grande dia chegará e com isso iremos tornar um só , tempo teremos .


Venceremos com o nosso amor !
 
-Heloysa Viana
-Débora

terça-feira, 10 de agosto de 2010


Perguntaram a John Lennon:

- Por que você não pode ficar sozinho, sem a Yoko?

Eu posso, mas não quero. Não existe razão no mundo porque eu devesse ficar sem ela. Não existe nada mais importante do que o nosso relacionamento, nada. E nós curtimos estar juntos o tempo todo. Nós dois poderíamos sobreviver separados, mas pra quê? Eu não vou sacrificar o amor, o verdadeiro amor, por nenhuma piranha, nenhum amigo e nenhum negócio, porque no fim você acaba ficando sozinho à noite. Nenhum de nós quer isto, e não adianta encher a cama de transa, isso não funciona. Eu não quero ser um libertino. É como eu digo na música, eu já passei por tudo isso, e nada funciona melhor do que ter alguém que você ame te abraçando.


-Débora
Minha cabeça diz “Quem se importa?” mas meu coração sussura “Você, estúpida”.

-Carol Cagnatto
-Débora

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Queria um sorriso vindo do nada… Um abraço surgido do escuro, assim sem mais nem menos.

Queria o nervosismo de um beijo roubado e a paz de uma caminha de mãos dadas… Queria o cheiro inesquecível que não deixasse de sentir jamais e um olhar me acalmando quando o mundo parecesse desabar.
Queria a voz que me fala ao telefone, falando ao meu ouvido… Queria um sonho que eu não precisasse acordar…

-Aline
-Débora
“Porque tenho sido tudo, e creio que minha verdadeira vocação é procurar o que valha a pena ser.”


(Monteiro Lobato)

-Débora

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

O amor é desumano, quem o inventou nos deu como praga, dele desfrutaremos, dele paderecemos toda e qualquer tipo de desgraça. Porque amor é droga sem limite de consumo. Quanto mais usarmos, mais teremos efeitos colaterais.



(Celso Andrade)
-Débora

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